O carregamento de baterias é um processo eletroquímico complexo, no qual a energia elétrica descarregada deve ser reabastecida a partir da rede elétrica. A qualidade do processo de carregamento é fundamental para a saúde e longevidade das baterias. Como resultado, os carregadores de bateria desempenham um papel fundamental na vida e no desempenho das baterias industriais atuais.
Um carregador de bateria é um dispositivo elétrico/eletrônico que converte a tensão da linha CA de entrada em uma tensão CC regulada para atender às necessidades de carregamento da respectiva bateria (consulte a Fig. 1).
Embora o mercado de carregamento de baterias industriais de hoje seja dominado por carregadores do tipo Ferro ressonante e SCR, que existem há muitos anos, novas tecnologias de carregamento de baterias de alta frequência estão avançando nos mercados de carregadores de baterias industriais. Isso se deve às maiores eficiências e tamanhos e pesos menores que um carregador de alta frequência oferece em relação aos tipos Ferro ressonante e SCR.
Carregadores SCR:
Os carregadores de bateria SCR usam SCRs (retificadores controlados por silício) junto com transformadores convencionais para regular a saída do carregador (veja a Fig. 4). Como a ação de comutação do SCR é controlada, os SCRs fornecem um controle mais preciso da tensão de saída e podem ser facilmente conectados a um microprocessador para implementar vários perfis de carregamento. Ao contrário dos tipos ferrorressonantes, os carregadores SCR são menos sensíveis às variações de frequência da linha e funcionam bem com todos os tipos de baterias, incluindo os tipos selados.
Uma das limitações dos carregadores controlados por SCR é que eles geram tensões CC não suavizadas, resultando em tensões de ondulação mais altas e, consequentemente, correntes de ondulação mais altas. Essas correntes podem causar aquecimento adicional da bateria, especialmente em altas taxas de carga (por exemplo, carregamento rápido).
Semelhante aos carregadores ferrorressonantes, os carregadores SCR operam em frequências de linha (50/60Hz) e usam transformador de baixa frequência para isolamento e redução de tensão e, portanto, são volumosos e pesados.
Ao contrário dos tipos ferrorressonantes, o fator de potência é menor, resultando em maior consumo de energia em kVA.
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